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A produção de leite é uma atividade que exige higiene rigorosa e um ambiente controlado em cada etapa, desde a ordenha até o armazenamento e transporte.
No Brasil, onde a cadeia leiteira movimenta bilhões de litros por ano e emprega milhares de colaboradores, as falhas no fornecimento de energia elétrica colocam em risco tanto a qualidade do leite como a segurança alimentar.
Desse modo, um gerador de energia confiável torna-se peça-chave para garantir que o produto chegue ao consumidor em bom estado, além de assegurar a viabilidade econômica dos produtores.
Durante a ordenha, os sistemas automatizados, as bombas de vácuo, as ordenhadeiras mecânicas e os equipamentos de higiene dependem de eletricidade para operar corretamente.
Quando há interrupções ou quedas de energia, as operações precisam ser paralisadas ou feitas manualmente, o que pode comprometer os padrões de limpeza e higiene.
Já após a ordenha, o leite deve ser resfriado imediatamente: os tanques de refrigeração e as câmaras frias mantêm o produto em temperaturas adequadas para prevenir a proliferação bacteriana.
Assim, sem energia elétrica contínua, esse resfriamento é interrompido, e o risco de deterioração aumenta consideravelmente.
No Brasil, por exemplo, a indústria leiteira já evita prejuízos com o uso de grupos geradores, especialmente em estados com um elevado risco de falhas no fornecimento elétrico. Estima-se que, no ano de 2024, o país produziu cerca de 25,7 bilhões de litros de leite.
Com isso, cada interrupção de energia implica em perdas diretas, ou seja, leite que fermenta ou estraga, além das perdas indiretas, como manutenções emergenciais, retrabalho e multas relacionadas à qualidade.
Quando uma fazenda perde o fornecimento de energia, os custos associados não são apenas os litros de leite perdidos, mas incluem a energia desperdiçada, limpeza adicional, manutenção emergencial de equipamentos e até penalidades ou descontos na venda do leite.
Estados como Minas Gerais, com forte tradição leiteira, movimentam mais de R$ 21 bilhões por ano nesse setor, empregando milhões de pessoas, o que torna qualquer falha de energia uma ameaça não só para produtores, mas para a cadeia como um todo.
Para que o gerador exerça o papel que se espera, ele precisa ser bem dimensionado (com uma capacidade compatível com a carga necessária da fazenda), ser de qualidade (com manutenção preventiva, filtros limpos, tanque de combustível adequado, proteção contra picos elétricos) e ter um sistema de comutação automático para evitar atrasos.
Além disso, deve haver alinhamento com normas higiênico-sanitárias, garantindo que o equipamento não introduza vibrações, ruídos ou calor excessivo que possam afetar ambientes sensíveis como as salas de ordenha ou as câmaras frias.
Também é recomendável que se faça um plano de contingência energético, para horários em que a energia da concessionária falhe ou em casos de eventos climáticos extremos, para que o impacto seja minimizado.
Em suma, o uso de geradores de energia nas fazendas leiteiras é mais que uma mera precaução: é uma necessidade para assegurar a qualidade, a segurança e a sustentabilidade econômica da produção de leite.
Ele protege contra perdas, contribui para o cumprimento de normas sanitárias, mantém a integridade do produto e preserva a reputação do produtor no mercado.
Seja em atividades de pequena ou grande escala, o investimento em um sistema de energia de backup pode representar a diferença entre um leite rejeitado e um leite de excelência, bem como entre prejuízo financeiro e produtividade segura.
Portanto, se você é produtor ou gestor de fazenda leiteira e quer garantir que sua produção mantenha os mais altos padrões de qualidade e segurança, não deixe para depois: invista em um gerador confiável e bem dimensionado hoje mesmo.
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